Interprete : Grupo de Violas da Ilha Terceira Album : Percurso pelas Ilhas Ano : 2003 Género : Tradicional\Folclore\Típica\Popular Ficheiros : 12 Codificação : MP3 Velocidade de Bits : 320 Qualidade : Boa Extras : Sim
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01 - S. Macaio 02 - Doce Esperança 03 - Bela Aurora 04 - Saudade 05 - Meu Bem 06 - Chamarrita 07 - Manjericão 08 - Rema 09 - Pezinho I 10 - Abana 11 - Lira ou Líria 12 - Pezinho II
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Completaram 1 quarto de século de existencia em 2011,este grupo de musicos,que foi o primeiro do género nos Açores. Retirei do Jornal "A União" (o seu a seu dono),o seguinte texto que nos ajuda a conhece-los um pouco melhor. Passadas duas décadas, o Grupo de Violas da Ilha Terceira conta actualmente com uma dezena de elementos – violas e violões – que vão promovendo temas musicais do Cancioneiro Açoriano em diversos eventos realizados a nível regional e nacional. Na memória, segundo o co-fundador Diamantino Ávila, ficaram as actuações na Sé antiga de Coimbra e os companheiros já falecidos. A paixão pelas modas tradicionais da ilha Terceira e o gosto pela música em geral motivou a formação há 25 anos do Grupo de Violas em Angra do Heroísmo. Diamantino Ávila, Carlos Valadão, Aldevino Machado e José Luís Lourenço, este último falecido, nas violas, e José Avelino Simões, Martinho Branco, José Manuel “Caracol” e Paulo Avelar, nos violões, uniram esforços para levar mais longe temas como Saudade, Lira, Meu Bem, Olhos Pretos, entre outros, alargando assim o repertório inicialmente definido no seio dos grupos de baile e cantares. Na altura, e tendo já sido criados diversos grupos de folclore, o denominado Grupo de Violas da Ilha Terceira foi menos bem recebido pelos colegas da área musical ou não fosse um projecto recém-criado para lançar novos desafios de forma independente. “Acusaram-nos publicamente de querer prejudicar os grupos de folclore com a criação de um grupo de violas que, claro, era formado por músicos independentes apesar de integrarem outros projectos. Mas, anos mais tarde, as vozes críticas pediram perdão reconhecendo o valor do trabalho”, revela o co-fundador Diamantino Ávila, à conversa com o nosso jornal, acrescentando que “os elementos podiam actuar em separado conforme as datas dos espectáculos”. “Estava combinado que não devia coincidir com as marcações do Grupo de Violas”, diz. Considerando a mudança natural dos tempos e o dinamismo das suas actuações, o Grupo de Violas da Ilha Terceira entendeu incluir duas vozes – Francisco Simões e Alaíde Simões foram os mais recentes elementos convidados a integrar o projecto, com o propósito de “quebrar a monotonia e tornar o ambiente mais atractivo”. Quanto ao registo musical, adianta, será mantido dentro dos acordes definidos em primeira instância reconhecendo o “conservadorismo” na sua opção. Contudo, ressalva, as linhas orientadoras desse projecto musical nunca colocaram em causa a participação e inclusão de jovens músicos. Apesar da saída por emigração e falecimento de antigos elementos, o Grupo de Violas sempre contou com novos interessados. Hoje em dia mantém-se o mesmo número total mas, ao contrário dos primeiros anos, pertencem a diferentes gerações e leccionam aulas de música junto das comunidades onde residem.