Livro das Obras de Garcia de Resende - Evelina Verdelho (1994)(https://i.postimg.cc/rc2SHQp0/Livro-das-Obras-Garcia-de-Resende.jpg)
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Formato:..Multi-format (WinRar)
Editora:.................OnLine
Págs:.....................337
Publicação:............1994
Idioma:...................:pt1:
Tamanho:...............02 MB (RaR)
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Classificação Temática: Livros em Português > História > História de Portugal
Garcia de Resende (ca. 1470-1536) foi moço da escrivaninha de D. João II, fidalgo da Casa d’el-rei (de D. Manuel I e D. João III), e escrivão da Fazenda. Servindo a Coroa ao longo da vida, na corte e fora do reino, revelou diversos talentos, conforme assinala Gil Vicente nas Cortes de Júpiter, ao apresentá-lo como alguém que «tudo entende».
O seu nome foi celebrizado sobretudo pela compilação do Cancioneiro Geral (1516), em que reuniu composições suas (entre elas as Trovas à morte de Dona Inês de Castro) e uma copiosa produção alheia.
Elaborou também vários textos em prosa, de temática profana e religiosa, e a Miscelânea, em verso, os quais, em conjunto, compõem o Livro das obras de Garcia de Resende. Esta coletânea, valorizada pela personalidade e pela visão do autor, constitui um testemunho do maior interesse.
Quis a Fortuna que Garcia de Resende assistisse, em lugar privilegiado, à atuação de quem decidia sobre a partilha de mares e terras e o destino dos homens, em tempos em que Portugal desempenhava papel de primeiro plano no teatro do mundo. […] Teve assim oportunidade de acompanhar de muito perto os monarcas a quem serviu, de presenciar, desde os bastidores do poder, momentos particularmente relevantes da história da gente lusa, e de ter acesso fácil a notícias de lugares e povos com quem os portugueses contactavam, sobretudo por obra dos Descobrimentos. Garcia de Resende não desaproveitou tal benesse. Do que ele próprio viu e do que soube por testemunho de terceiros, fez registo copioso e pormenorizado.
Saído dos prelos em 1545, nove anos depois do falecimento do Eborense, o Livro das obras de Garcia de Resende desde então até ao presente não deixou de suscitar grande interesse, em especial duas das suas composições: Vida e feitos de D. João II, por vezes intitulada, à revelia do autor, «Crónica de D. João II», e Miscelânea, a única em verso.
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