Sophia de Mello Breyner Andresen - A Menina do Mar (1961-2005) *fraty* (http://img687.imageshack.us/img687/233/sophiademellobreynerand.jpg)
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Album : A menina do Mar
Autor : Sophia de Mello Breyner Andresen
Música : Fernando Lopes Graça
Vozes : Eunice Muñoz,Francisca Maria,António David e Luis Horta
Ano : 1961
Género : Infantil
Título: A Menina do Mar
Ficheiros : 2
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
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Lado 1 A menina do mar ([blink]1ª parte[/blink])
Lado 2
A menina do mar ([blink]2ª parte[/blink])
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(http://img7.imageshack.us/img7/233/sophiademellobreynerand.th.jpg) (http://img7.imageshack.us/i/sophiademellobreynerand.jpg/)
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Clicar aqui para ver conteúdo escondido (Passar cursor para mostrar conteúdo) Mais um presentinho para os meus amigos.A Menina do Mar,foi composta por Fernando Lopes Graça em 1959,baseada no conto homónimo de Sophia de Mello Breyner Andresen.Ninguem melhor do que a própria Sophia para nos explicar como é que surgiram os contos infantis na sua obra literária...Os meus contos infantis surgiram quando os meus filhos tiveram sarampo e tinham que estar quietos.Eu tinha que lhes contar histórias e comecei a ficar muito irritada com as histórias que lia.Primeiro com a linguagem sentimental,com a linguagem « ta-te-bi-ta-te»,etc.Então comecei a contar histórias a partir de factos e lugares da minha infância(sobretudo lugares).Por isso a primeira que apareceu chama-se A MENINA DO MAR .Era uma história que a minha mãe me tinha contado quando eu era pequena mas que era uma história incompleta – ela tinha-me dito só que havia uma menina muito pequenina que vivia nas rochas e como a coisa que eu mais adorava na vida era tomar banho de mar,essa menina tornou-se para mim o símbolo da felicidade máxima, porque vivia no mar, com as algas, com os peixes... Então eu comecei a contar a história a partir disso.Depois os meus filhos ajudavam; rimeiro porque não me deixavam parar e segundo porque perguntavam: « E o peixe o que é que fazia? E o caranguejo?» Essa história foi contada oralmente numa tarde.Quando a escrevi,tentei escrevê-la como a tinha contado sem cair em nenhuma espécie de literatura nem de «peso».... As outras histórias,algumas foram meias contadas, meias escritas...Eles influenciavam a lógica da própria história.E depois,como eu estava com crianças,eu própria era influenciada, por exemplo nisto:nunca usar palavras abstractas nem construções complicadas.A atenção dos outros guia-nos sempre.Gosto de começar os livros para crianças todos da mesma maneira:Era uma vez...e de regressar a um certo número de marcos,de sítios.(...)as palavras têm que ser exactamente as palavras que conquistámos,quer dizer,não são só as palavras que sabemos:são as palavras que viveram e viverão connosco.(...) eu sou muito repetitiva por natureza
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