No final dos anos 60, um grupo de gente muito variada, sobretudo jovens universitários, fez nascer as Brigadas Revolucionárias e mais tarde o Partido Revolucionário do Proletariado.
A organização, defensora da luta armada, pretendia acima de tudo derrubar o regime fascista, acabar com a guerra colonial e lutar por uma sociedade igualitária. Para isso faziam atentados à bomba, assaltos e manifestações ilegais.
Carlos Antunes foi um dos fundadores do PRP. Começou no PCP, viveu 15 anos na clandestinidade, fez atentados, esteve preso e foi julgado. Para algumas pessoas, ele e os moutros militantes do PRP continuam a ser vistos como terroristas.
Carlos Antunes tem hoje 72 anos e é o protagonista do Perdidos e Achados desta semana.