O Sp. Espinho vai lançar-se na temporada de 2010/2011 com muitas caras novas. Dos atuais 11 jogadores do plantel – falta um para fechar o grupo –, apenas três transitam da época passada, sendo que seis das contratações (brasileiros) surgem do estrangeiro.
“Os objetivos passam, primeiro, por consolidar a equipa. Saíram muitos jogadores e também o treinador”, referiu Sérgio Rocha, que regressa ao cargo de diretor do voleibol dos tigres, depois de alguns anos de ausência, muito embora nunca tenha estado verdadeiramente afastado da equipa. Os atuais detentores do título, recorde-se, perderam jogadores referências, como os internacionais Roberto Reis (V. Guimarães) e Flávio Cruz (Benfica).
Outra das grandes novidades é a estreia de João Brenha como treinador, que sucede a Francisco Fidalgo. Brenha foi um dos mais emblemáticos jogadores portugueses e nomeadamente do Sp. Espinho. “É um clube que conheço bem, mas é uma equipa que conheço mal. À exceção de três jogadores, todos os outros são novos”, referiu Brenha, que vai orientar antigos companheiros, entre eles Miguel Maia, com quem esteve em três Jogos Olímpicos na variante de praia. Agora, aos 40 anos, vai dar início a um novo desafio na sua vida desportiva. “Ser treinador não é o mesmo que ser jogador. Quero muito ter sucesso nesta nova vida que vou abraçar e lutarei por isso.”
Pressão
Pese embora as muitas alterações verificadas no plantel, os responsáveis pelos tigres dizem que os objetivos são os mesmos. “Temos quatro meses para preparar uma equipa, para estarmos mais fortes quando o campeonato for a sério”, frisou Brenha. “Depois de consolidar o plantel, vamos lutar pelo título e pelas restantes provas. Mas não nos consideramos favoritos. O Benfica e o V. Guimarães são claramente os que têm melhores condições”, sublinhou Sérgio Rocha.