André Sardet - Acústico (2006) *fraty*
Interprete : André Sardet
Album : Acústico
Ano : 2006
Genero : Ao Vivo\Acústico
Ficheiros : 16
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
01 - Alma devolvida
02 - Foi feitiço
03 - Nasce sem se ver
04 - O azul do céu
05 - Perto mais perto
06 - Se eu disser
07 - Pura imperfeição
08 - Quando eu te falei de amor
09 - Hoje vou ficar
10 - Um minuto de prazer
11 - Cubo de gelo
12 - Não mexas no tempo
13 - Pássaro Azul
14 - Um amigo,um lamento
15 - Balada da estrada do sol
16 - Quando eu te falei de amor (Versão 2006)
https://www.youtube.com/watch?v=WdmJZRwPEuA&feature=youtu.be
Quem diria que já em 2016 fazes 20 anos de carreira,ó meu caro Amigo,como o tempo corre.
Em relação a este álbum em particular,ele foi gravado no Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra,o registo é composto por 16 temas,dos quais o tema "Quando eu te falei de Amor" tem uma nova roupagem.
As próximas palavras são do próprio André,numa entrevista aquando da aproximação do 10º aniversario de carreira.
“Falar de 10 anos de carreira obriga-me inevitavelmente a recordar. Recordar centenas de bons momentos e dezenas de maus. É essa a diferença numérica que me faz com total convicção, lançar um álbum de carreira, ao vivo, onde não há rede para as falhas, mas onde se dá e recebe em tempo real, sem preocupações na perfeição sonora, mas com sentimentos totalmente assumidos e que fazem deste CD um arquivo único de memórias e sobretudo de partilha.
Aproximar as músicas da sua essência e apresentá-las em formato acústico é ao mesmo tempo um velho sonho e uma forma de garantir a actualidade de todos os temas daqui a 10, a 20, ou 30 anos. O lançamento deste primeiro álbum de carreira é para mim, um facto bastante relevante por ser em primeiro lugar o comemorar de uma vitória e em segundo lugar a interiorização de que a coisa está a ficar séria, que afinal não vou ser Eng. Mecânico e que daqui para a frente fica para a história da música portuguesa um tipo que já gravou mais de 30 temas, quatro CD’s e que está para ficar pelo menos mais dez anos.
Incontornável é também reflectir sobre as mudanças no panorama musical. Há 10 anos todas as rádios nacionais tocaram “O Azul do Céu”. Hoje a rádio está sectorizada, divide os gostos e está mais competitiva. No meio dessa competição estão músicos que tiveram a felicidade de não saber fazer outra coisa senão música e muitas vezes não se impõem como realmente merecem simplesmente pelo facto de não se inserirem em nenhum dos “sacos” encontrados pelos Americanos que nos invadiram e trouxeram soluções milagrosas para a rádio em Portugal. Como óbvia consequência da má atenção da rádio, agravada com a cópia de CD’s o disco de prata acabou e o de Ouro foi reduzido em 10.000 unidades. As editoras têm dificuldades financeiras e muitas delas são subdelegações das sucursais Ibéricas, obviamente com sede em Espanha.
Álbuns de carreira em Portugal são por isso marcos, são feitos porque representam o esforço titânico dos músicos que aqui vivem, ao mesmo tempo que abrem novas janelas para olhar em frente.
Para além destes sentimentos este álbum é para mim como uma espécie de tributo ao público que me acompanhou ao longo destes 10 anos e que dá diariamente significado a esta vida.
Foi por esse Público que cantei e é por ele que vou continuar até me dizerem para parar.
Só posso prometer que continuarei atento a tudo o que se passa à minha volta. Acho que será suficiente para transportar para a música os sentimentos comuns a todos, que todos sentimos, mas que só alguns têm capacidade de descodificar…”
“Sou a musa do Poeta que não sou
Esta vida é somente o que lhe dou
Tento ser apaixonante e apaixonado
Sou Artista desde o circo até ao Fado”
Música