Autor Tópico: [LP] António Pinho Vargas - Selos e Borboletas (1991) *fraty*  (Lida 470 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

fraty

  • Reformado
  • *
  • Agradecimentos
  • -Dados: 8
  • -Recebidos: 10036
  • Mensagens: 5732
  • País: pt
  • Sexo: Masculino
  • nosce te ipsum
António Pinho Vargas - Selos e Borboletas (1991) *fraty*:guit:





:info:

Interprete : António Pinho Vargas
Album : Selos e Borboletas
Ano : 1991
Género : Jazz
Ficheiros : 10
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim



:tracklist:

Lado A

01 - Veado ferido
02 - Um fado negro
03 - Selos e borboletas
04 - Águas matinais na Holanda


Lado B

01 - As mãos
02 - Depois do medo II
03 - Improvisação (darmstadt d freaks)
04 - Brinquedos de madeira
05 - Improvisação (free jazz black power)
06 - Depois do medo I



:screenshots:

Clicar aqui para ver conteúdo escondido (Passar cursor para mostrar conteúdo)




:musica:

https://www.youtube.com/watch?v=wpGq0sIAojU&feature=youtu.be



:download:

 
:lu:


:notasdicas:

As palavras são de Viriato Teles (O seu a seu dono).
Que António Pinho Vargas é um dos músicos portugueses mais sérios e competentes, creio que ninguém tem dúvidas. O seu percurso pelas tumultuosas águas do jazz 'made in Portugal' é bem a prova disso e as surpresas (se as houve) foram-no apenas para os ouvidos mais desatentos. A verdade é que Pinho Vargas tem conseguido como mais ninguém unir a tradição jazzística aos sons e sentimentos da cultura a que pertence, criando um som que, sendo universal, não deixa de ser profundamente lusitano. Bastaria ouvir 'Vilas Morenas', por exemplo, para entender que a música de APV só poderia ser criada e tocada em português.
Este 'Selos e Borboletas' surge no mercado em simultâneo com as soberbas apresentações públicas de Pinho nos Coliseus de Lisboa e do Porto. Mais uma grande colectânea de temas de um compositor de primeira água? Claro que sim. Mas, principalmente, o resultado de um percurso feito com muita honestidade, vinte anos e cinco discos a marcar uma página de ouro da música que se faz em Portugal. Porque os sentimentos nunca se repetem (e António Pinho Vargas tem consciência disso) este disco terá de ser ouvido uma, duas, muitas vezes. Na certeza de que o resultado de cada audição será sempre diferente. E esse é, sem dúvida, o maior dos seus encantos.'