Alcino Frazão - Guitarra Portuguesa (1991) *fraty*Interprete : Alcino Frazão
Album : Guitarra Portuguesa
Ano : 1991
Genero : Guitarra Portuguesa\Instrumental
Ficheiros : 9
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
01 - Mozart
02 - Portugalícía
03 - Balada de Coimbra
04 - Improvisação em Ré
05 - Canção de Alcipe
06 - Rapsódia de folclore
07 - Lisboa antiga
08 - Natal dos simples
09 - Marchas de Lisboa
https://www.youtube.com/watch?v=e0iZV7q2TUs&feature=youtu.be As Palavras são de Victor Marceneiro (o seu a seu dono).
Nasceu em 1961 na Parede e faleceu prematuramente num violento desastre de automóvel na Estrada Marginal Lisboa-Cascais, em 1988.
A mãe cantava o Fado, o pai António Frazão, marceneiro de profissão e fadista de alma e coração, tinha em casa uma guitarra, e o Alcino desde muito miúdo começou a tocar as músicas que ouvia na telefonia. Os pais, sendo ele ainda muito miúdo, levavam-no ao Galito, com cerca de uns sete anos de idade, quando o conheci, era na altura em que o José Inácio tocava guitarra, acompanhado pelo Pirolito da Ericeira, que era simultaneamente o
porteiro. Ora mal o José Inácio nos intervalos pousava a guitarra, logo o Alcino se agarrava a ela, e começava a dedilhar à sua maneira, o que já sabia.
Tal era a sua vocação e gosto pelo instrumento, ao qual se dedicou intensamente, permitindo que se estreasse profissionalmente a acompanhar o irmão, o fadista Carlos Zel.
Fez a sua primeira gravação a solo aos 15 anos.
Cedo começou a ser contratado para guitarrista em diversos recintos de Fado.
Fez deslocações profissionais às Ilhas, Suíça, Brasil e Canadá, acompanhando fadistas de nomeada
Foi convidado para o grupo que acompanhava Amália, mas o seu sentido de responsabilidade levou-o a não aceitar por «não se sentir preparado».
Foi talvez dos primeiros guitarristas de uma nova geração cujo virtuosismo e espírito de inovação levou a guitarra ao acompanhamento de cantores como Paulo de Carvalho e Fernando Pereira, contribuindo decisivamente para um novo enquadramento da guitarra entre músicos e intérpretes mais jovens e de outras áreas, que não exclusivamente o Fado.
Foi uma perca muito grande, pois teria decerto muito a dar à Guitarra Portuguesa e ao Fado.