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Vasquinho76

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Câmara com inteligência artificial
« em: 17 de Setembro de 2010, 06:39 »
nadia - uma câmara com inteligência artificial
publicado em fotografia em 15 set 2010

Nadia é um projecto da autoria do alemão Andrew Kupresanin, sendo definida por este como uma máquina fotográfica de inferência estética.
Sem ecrã ou visor, esta câmara apenas disponibiliza a percentagem de acuidade visual relativamente ao objecto a ser fotografado, ou seja, a probabilidade de sair uma boa ou má fotografia.





Apesar das opiniões abonatórias ou contraditórias relativamente ao conceito de inteligência artificial, a realidade é que no nosso quotidiano nos vamos deparando com pequenos objectos que, mesmo não parecendo, utilizam este tipo de tecnologia.

É o caso de Nadia, uma máquina fotográfica que «pensa» e comunica ao fotógrafo qual a melhor perspectiva para fotografar determinado objecto, pessoa ou paisagem.
Caracteriza-se por ser apenas uma caixa preta, de linhas rectas, na qual não existe nenhum visor que permita pré-visualizar o que se quer fotografar e posicionar-se de acordo com aquilo que na sua opinião é o melhor ângulo, ao contrário do que é convencional.

O seu criador define-a como uma câmara de inferência estética, uma vez que pemite inferir acerca da qualidade estética das imagens que captura. O funcionamento desta máquina, desenvolvida por Andrew Kupresanin nas aulas de Classe Digital da Universidade de Artes de Berlim, explica-se de forma relativamente simples.

Dentro do seu corpo preto compacto está um Nokia N73 que utiliza a tecnologia Bluetooth para transmitir a imagem a uma aplicação num Mac, que se encontra ligado a uma máquina de inferência da qualidade estética, Acquine, que por sua vez analisa a imagem e reenvia a informação relativa à sua qualidade traduzida em percentagem. Desta forma, o fotógrafo apenas tem de se movimentar até ver o número apresentado aproximar-se de cem por cento.




Será caso para questionar: com este tipo de perfeccionismo e com o aparecimento de dispositivos e tecnologias cada vez mais «inteligentes», será que o processo criativo e as preferências individuais sofrerão alterações...?