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França teme atentado iminente da al-Qaeda
« em: 21 de Setembro de 2010, 08:50 »


"França pode sofrer um atentado terrorista. A ameaça nunca foi tão grande", disse, ontem, o chefe do departamento de contra-espionagem, Bernard Squarcini. Há dez dias que as autoridades estão em alerta máximo, vigiando, sobretudo, a rede de transportes. Segundo fontes próximas do Ministério do Interior citadas pelo jornal espanhol “El Mundo”, a origem desta insegurança baseia-se em “informações de países amigos, com os quais a França trabalha regularmente” e que garantem que “a ameaça da al-Qaeda em território francês é iminente”.

Os serviços de Segurança e Justiça estão, desde o final da semana passada, a investigar uma mulher suspeita de ter um plano para se fazer explodir em Paris, avançou, ontem, o diário “Liberátion”. Contudo, não foi, ainda, possível estabelecer uma ligação entre esta suspeita e um atentado da al-Qaeda.

Entretanto, o mesmo jornal adiantou que o Serviço de Protecção de Altas Individualidades reforçou a segurança pessoal do director da grande mesquita de Paris, Dalil Boubakeur. O reforço desta medida não se deve somente à recente ameaça terrorista, mas, principalmente, aos atentados que, em 1995, mataram o iman da mesquita de Myrha, na capital francesa.

Na perspectiva dos analistas internacionais, França tornou-se num alvo prioritário para os terroristas depois de, no passado dia 14, ter proibido o uso do véu islâmico integral em todos os espaços públicos. Uma medida que vem juntar-se à regular colaboração francesa na guerra do Afeganistão.

Ameaça directa a Sarkozy

“Ao inimigo de Alá, Sarkozy, decidimos: falhaste a agora abriste a porta para que o horror chegue até ti e até ao teu país” – lia-se no comunicado enviado pela al-Qaeda, em Julho passado, depois de as tropas francesas terem atacado uma base da organização terrorista em território afegão.

Recorde-se que, mais recentemente, a área da Torre Eiffel, símbolo de todo o país, tive que ser evacuada, devido a ameaças de bomba, que acabaram por revelar-se falsas. Dias depois cinco franceses e dois africanos eram sequestrados no Níger.

Desde então que o alerta de um atentado tem vindo a aumentar. “É uma ameaça real e reforçamos a vigilância”, declarou, ontem, o ministro do Interior, Brice Hortefeux.

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