Jimmy P - 1# (2013) *fraty*Interprete : Jimmy P
Album : #1
Ano : 2013
Género : Rap\Hip-Hop
Ficheiros : 13
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
01 - Storytellers
02 - Champion
03 - O Que Vai Ser
04 - Coragem de Viver (Com Mic)
05 - Revolution (Com Valete)
06 - Power
07 - Rockstar (Com Jêpê)
08 - Warrior (Com Dengaz)
09 - Tou Fora
10 - Redenção (Com Bezegol)
11 - Aguarela
12 - Amigos e Amantes (Com D-Ro)
13 - So High (Com Kyara Rose)
14 - Fonte da Juventude
15 - Um Pouco de Mim
Com um novo album programado para sair nos primeiros dias de 2015,dou vos de Jimmy P,o seu album #1.Temas e boas colaborações fazem deste album quase o seu principio,não o principio,não fosse ele ter lançado no ano anterior o "Momento da verdade",à borla,sim gratis.
As seguintes palavras são do João da Silva (O seu a seu dono).
É em estúdio e nos palcos que Jimmy P começa a dar nas vistas após o lançamento do seu disco de estreia a solo. Mas esta poderia ser uma história bem diferente, se o filho de Jorge Plácido tivesse seguido a carreira do pai, que jogou no Porto, no Sporting e na Seleção Nacional.
«Eu antes de vir viver em Portugal vivi em França, mas vim para cá precisamente para jogar futebol. Na altura até vinha para jogar no Porto. Só que andar ao frio, à chuva e tudo mais... Gosto muito de jogar futebol, mas prefiro mil vezes estar em estúdio a fazer música», contou o músico em entrevista ao tvi24.pt.
Perdeu-se um extremo esquerdo, mas ganhou-se um rapper que herdou do pai o gosto pela música. As «influências primárias» que Jimmy absorveu em casa passaram pelo «reggae, salsa, samba, e tudo o que era música dos PALOP».
O rap chegou aos ouvidos de Jimmy P em Paris, durante a pré-adolescência: «Aí por volta dos 10, 11, 12 anos, foi quando eu comecei a descobrir o rap. E foi nessa altura que apareceram as grandes referências do hip hop francês, a geração de ouro - os IAM, os NTM, o Rocca».
Os primeiros contactos com o hip hop português aconteceram com o inevitável «Não Sabe Nadar», dos Black Company, mas só anos mais tarde é que Jimmy P viria realmente a interessar-se pelo rap feito em Portugal.
«A primeira coisa que ouvi de que gostei muito foi o "Manda Chuva" (1998), do Boss AC. Fiquei deliciado porque em termos estéticos e musicais, o conteúdo e os flows que ele fazia, ninguém os fazia naquela altura. Ele estava, realmente, muito à frente, (...) a léguas daquilo que o resto do pessoal andava a fazer», recordou.
Agora, e já depois de a música ter passado de um hobby para uma profissão a tempo inteiro, Jimmy P fala com orgulho do disco de estreia. Com Valete e Bezegol como principais convidados especiais, «#1» foi lançado em dezembro.
«Eu queria que [o disco] fosse uma coisa redonda, bem feita, orgânica. Que não fosse "só" um álbum de rap, mas que fosse, acima de tudo, um bom álbum de boa música para qualquer pessoa ouvir», disse Jimmy sobre um trabalho em que valoriza a presença instrumental de guitarras, baixos, teclas, baterias e percussão.
Ambicioso e sempre a pensar em música nova, Jimmy está já a trabalhar no próximo álbum, o segundo de uma trilogia cujos capítulos quer lançar anualmente.
«Neste segundo disco trabalhei, até agora, com o Agir, que é um artista que aprecio imenso e acho que é, de longe, um dos mais talentosos com quem trabalhei até hoje. E estou também a fazer umas coisas com o DJ Ride, umas coisas muito interessantes e muito porreiras de ouvir», revelou.