Banda do Casaco - Coisas do Arco da Velha
(Re-edição 1976 - 1993) *fraty* Interprete : Banda do Casaco
Album : Coisas do Arco da Velha (Re edição 1976 - 1993)
Ano : 1976 - 1993
Género : Folclore\Experimental\Rock-Folk ?
Ficheiros : 11
Cocificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
01 - Morgadinha dos Canibais
02 - Ai Mê André
03 - Romance de Branca-Flor
04 - Rigolando
05 - Olá Margarida
06 - Canto de Amor e Trabalho
07 - É Triste Não Saber Ler
08 - Virgolino Faz o Pino
09 - A Mulher do Regedor
10 - Era uma Vez uma Velha
11 - Cantiga d'Embalar Avózinhas
Mais um presentinho para os meu Amigos.
Já cá tinha colocado :
- Banda do Casaco com Ti Chitas
- Banda do Casaco - Dos benefícios dum vendido no reino dos Bonifácios
Depois coloco a restante discografia.
Encontrei este texto no macua.org (o seu a seu dono),que nos elucida um pouco mais sobre este excepcional grupo.
Nascido do encontro de elementos vindos do jazz, como Nuno Rodrigues, e da inclassificável Filarmónica Fraude de António Pinho, a Banda do Casaco viverá muito da liderança destes dois elementos e da sua capacidade para se rodearem de excelentes vozes e instumentistas. Uma das características da banda será a frequente mudança de formação, mantendo-se Pinho, Rodrigues e o violoncelista Celso de Carvalho e, mais tarde, António Pinheiro da Silva, como núcleo duro.
Em 1973 dá-se o encontro entre Pinho e Rodrigues, que iniciam de imediato a escrita do seu primeiro álbum, Dos Benefícios dum Vendido no Reino dos Bonifácios, apenas editado em 1975. O nome do álbum denotava já o tom surrealista que vai acompanhar toda a obra do grupo, surrealismo esse acentuado pêlos desenhos de Carlos Zíngaro na capa do LP. No ano anterior saíra um single com os temas Ladainha das Comadres e Lavados Lavados Sim. No disco colaboravam Judi Bren-nan e Helena Afonso nas vozes, Carlos Zíngaro, Luís Linhares, José Campos e Sousa e Nelson Portelinha. António Pinho, assina todas as letras e Nuno Rodrigues compôs os temas (excepto Aliciação e Opúsculo).
Mas é no ano seguinte que sai o primeiro disco verdadeiramente marcante do grupo: Coisas do Arco da Velha. O talento satírico dos trocadilhos de Pinho conjuga-se com soluções inovadoras, e o disco é marcado pela guitarra de Armindo Neves e pelo violino de Mena Amaro, que substituiu Zíngaro. Cândida Soares participa e reforça a vocalização, ao mesmo tempo que ganha um nome artístico: Cândida Branca-Flor, do título da terceira faixa do disco, Romance de Branca-Flor. Temas como Canto de Amor e Trabalho, Morgadinha dos Canibais, ou Cantiga d'Embalar Avozinhas contribuíram para um inesperado sucesso junto do público e da crítica, que o considera disco do ano.
Se em Coisas do Arco da Velha a recolha etnográfica, depois livremente trabalhada e adaptada, é ainda decisiva para o resultado final, o álbum seguinte da Banda do Casaco inclina-se para a experimentação e o vanguardismo......mas isso....é outra história.