Autor Tópico: ESET INVESTIGA AS POLÍTICAS DE PRIVACIDADE NO WINDOWS 10  (Lida 326 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

puto 22

  • Visitante
ESET INVESTIGA AS POLÍTICAS DE PRIVACIDADE NO WINDOWS 10
« em: 27 de Agosto de 2015, 17:00 »
ESET INVESTIGA AS POLÍTICAS DE PRIVACIDADE NO WINDOWS 10 :windows:




:sinopse:

A ESET debruçou-se sobre o Windows 10 e investigou as políticas de privacidade que a Microsoft implementou na experiência Windows. Uma das principais características do Windows 10 é permitir aos utilizadores aceder a toda a sua informação independentemente do dispositivo utilizado. Coloca-se então a questão: que ramificações têm esta nova abordagem do ponto de vista da privacidade do utilizador?

«As políticas de privacidade da Microsoft são, tradicionalmente, centradas no utilizador», disse a propósito Aryeh Goretsky, investigador na ESET. «Medições e outros dados que são recolhidos são usados apenas para melhorar os produtos e serviços Microsoft e a empresa esforça-se para evitar recolher de forma intencional qualquer informação pessoal identificável, tornando-a anónima para assegurar que a origem de qualquer dado privado não possa ser usada para identificar o indivíduo».

Com o Windows 10, a Microsoft aposta no assistente pessoal com reconhecimento de voz Cortana, que utiliza dados fornecidos pelo utilizador, como e-mails ou contactos, de forma a oferecer informações relevantes aos seus interesses. No Windows Phone 8.1, mas também no Android, o Cortana, e serviços similares, sondam as caixas de correio electrónico dos utilizadores para, por exemplo, manter o utilizador informado sobre o estado de encomendas feitas online.

«Será isto uma invasão da minha privacidade? Penso que não, já que fui eu quem autorizou estes serviços quando configurei os dispositivos e dei o meu consentimento», continuou Aryeh Goretsky. «Será conveniente? Sim, em ambos os casos. A conveniência supera a segurança».

O Windows 10 traz implicações a nível de privacidade para utilizadores finais e empresas, e, de acordo com a ESET, são eles próprios que precisam de determinar se é vantajoso abdicar da privacidade de algumas informações para usufruir de uma experiência superior.

«O Windows 10 confere à Microsoft acesso à mesma informação sobre o seu estilo de vida que no passado apenas os sistemas operativos móveis podiam conhecer. E entre todos os problemas legais que a Microsoft teve nas últimas décadas – e teve imensos – de forma geral, a empresas não teve violações de dados envolvendo a divulgação de informação pessoal identificável dos seus utilizadores». «Parafraseando um dos meus colegas, «a Microsoft pode ser uma empresa perversa, mas preocupa-se com a privacidade dos seus clientes», refere Aryeh Goretsky.