O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu, ontem, o TGV e a terceira travessia do Tejo. Na apresentação das alterações ao Plano Diretor Municipal (PDM), o autarca realçou a importância do comboio de alta velocidade para a capital, o novo aeroporto e a terceira ponte sobre o rio Tejo, obras que o Governo decidiu suspender este ano.
“Não faz sentido deixar de haver ligação de alta velocidade, sob risco de periferizar ainda mais Lisboa. E a travessia do Tejo não é sequer uma terceira obra, tem de ser construída para dar acesso ao aeroporto e ao TGV”, defendeu António Costa, citado pela edição online do jornal “i”. Segundo o autarca, os adiamentos são justificáveis devido aos “constrangimentos financeiros de Portugal e do resto do Mundo”, mas não concorda com o cancelamento. “Não sabemos nada de novo hoje que não soubéssemos quando as decisões foram tomadas e o facto é que o aeroporto deve ser em Alcochete, ponto final”, considera, determinando que estas infraestruturas são essenciais para o desenvolvimento do país. “Estar a duas horas e meia de distância de Madrid vai mudar completamente a economia da Península Ibérica”, realçou.