Alberto Ribeiro - O Melhor de Alberto Ribeiro (2008) *fraty*Interprete : Alberto Ribeiro
Album : O Melhor de Alberto Ribeiro
Ano : 2008
Género : Canção\Balada\Romantica
Ficheiros : 20
Codificação : MP3
Velocidade de Bits : 320
Qualidade : Boa
Extras : Sim
01 - Coimbra
02 - Mondego sonhador
03 - Marco do correio
04 - Catraia do Porto
05 - Carta do expedicionario
06 - Canção do pastor
07 - Canção do cigano
08 - Adeus Lisboa
09 - Alma de Deus
10 - Não há amor
11 - Lisboa á vista
12 - O retrato dela
13 - Matar saudades
14 - Noivado de Maria
15 - Serenata dos olhos verdes
16 - Fado Hilário
17 - Ultima carta
18 - Canção do Alentejo
19 - Canção do pescador
20 - Conclusao
Começo por dizer que a 1ª vez que o vi,foi num filme antigo,Capas Negras,o qual é protagonizado também por Amália.Dele posso dizer muita coisa,foi para muitos um Galã,um excelente actor tenor e cantor,com uma voz extraordinária,o qual interpretava fados,canções e baladas com um timbre unico.Este Cd,traz-nos algumas das musicas que ainda hoje o "imortalizam".Peguei num texto que encontrei na "macua",para quem ainda não sabe quem foi este Senhor,ficar a saber mais um "bocadinho" da sua história....ALBERTO RIBEIRO nasceu em Ermesinde em 29 de Fevereiro de 1920, de uma família de artistas. Um irmão e uma irmã também cantavam e fizeram carreiras embora mais discretas.
Mas ALBERTO RIBEIRO com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, podia ter sido, em qualquer parte do mundo, um enorme cantor. Em Portugal ainda hoje é recordado como uma voz única a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.
Fenómeno de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" e no período que se lhe seguiu foi vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais. Foi também galã de inúmeras operetas que encontraram nele o intérprete ideal, mas ALBERTO RIBEIRO muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" ALBERTO RIBEIRO reapareceu, igual a si mesmo, sem a mínima quebra no metal da sua voz quási milagrosa.
Depois remeteu-se a um silêncio que nada nem ninguém conseguiu até hoje quebrar.
Mas o público não lhe faz a vontade, não o esquece, e os seus discos em sucessivas reedições são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, atentos, e eles também fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, porque é eterna.